Puro engano. Foi exatamente com sua postura tímida e os olhinhos infantis, sentadinha em posição de lótus, que ela raptou, feito uma camaleoa, o coração do cantor, com quem divide o palco do Citibank Hall, este domingo, no show ‘Duo’, que ganhará registro em DVD.
“O sonho de qualquer homem de 68 anos é estar ao lado de uma menina de 24. Ela é muito segura, canta muito bem”, derrete-se o cantor e compositor, que começou a parceria com Gadú em um show da Globosat, em maio. “Cantamos ‘Rapte-me, Camaleoa’, que é uma música que fiz para a Regina Casé na época do Asdrúbal Trouxe o Trombone. Acabamos chamando atenção. A Gadú me levou a essa música e a outras, como ‘Vaca Profana’, que eu não cantava há anos”, conta Caetano.
Embora esteja há mais de um mês excursionando com o baiano, Gadú confessa que ainda não se acostumou com a ideia. “Quando eu nasci, já existia o Caetano. Às vezes, estamos cantando ‘O Quereres’, que é a música da minha vida, e olho para o lado e penso: ‘É o Caetano que está aqui’. Mas aí tento não deixar isso atrapalhar a execução”, explica ela, entre um gole e outro de uma taça de vinho branco. “Gosto de tomar um conhaque durante o show”, revela.
Já Caetano, com seu copo de mate na mão, diz que é o avesso dela. “Bebo nada que tenha álcool. Só na terça-feira de Carnaval, às duas da manhã. Eu gosto muito de cerveja e de vodca. Mas é uma vez por ano. Já fui de beber 25 horas direto. Eu adorava. Tenho muita resistência, mas parei porque o efeito, no dia seguinte, era horrível”, revela ele. “Então, você estava bebendo demais, Caetano! Bebo regularmente, mas não muita quantidade”, brinca a cantora.
Fonte: Odia
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